TEMAS-DOSSIÊ PARA OS PRÓXIMOS NÚMEROS/REB
Aguardamos artigos que abordem algum aspecto referente às temáticas propostas a seguir:
2024
Igreja, Tradição e História (No 329, set.-dez./2024)
- Church, Tradition and History (Sept.-Dec./2024)
- Entrega de textos até 31/07/2024
- Delivery of texts until 2024/07/31
Boa Nova de Jesus Cristo no agitado contexto sociorreligioso atual!
Este agito, no Brasil e no mundo, seria sintoma de quê? Uma crise política, uma orfandade de sentido? Que sinalizam, p. ex.: o tensionamento e a polarização, também no interno de instituições como a Igreja católica; o fenômeno de meias-verdades e fake news; a apropriação de aspectos religiosos em função de interesses pessoais e/ou coletivos; o autoritarismo/fascismo; a teologia do domínio; as discriminações, a indiferença e as desigualdades; o discurso de ódio, a demonização e a desqualificação de pessoas por motivos ideológicos; a violência física, tão explícita nos atuais conflitos armados; a pálida busca de consensos e do bem comum?
Se há sinalização, há convocação para discernimento, possibilidade de ação, certamente também de interação. Nesse pressuposto, a teologia, que interpreta os sinais dos tempos à luz da fé da Igreja, que contribuição pode oferecer? Com certeza, esta contribuição estaria em sintonia com a Tradição viva da Igreja. “Tradição viva”...: como expressá-la, em sintonia com circunstâncias socioculturais dos homens de hoje? Como não se perder em meio a tempestades? Como evocar e tornar compreensível e atraente o mistério da Igreja e sua missão evangelizadora hoje?
2025
Sinodalidade e estrutura canônica (No 330, jan.-abr./2025)
- Synodality and canonical structure (Jan.-Apr./2025)
- Entrega de textos até 30/11/2024
- Delivery of texts until 2024/11/30
Fazer, juntos, o caminho. Que vocação e que energia levam ao movimento, na pluralidade do conjunto? A partir de quais pressupostos ou argumentos teológico-eclesiais interpretar o legado do Sínodo sobre a Sinodalidade? Como relacioná-lo com o intuito reformador do pontificado de Francisco? Há algo novo? Se há, como caracterizá-lo? Se se trata de um processo (que pode ser perene ou longo), como situar-se? E, se o percurso é o de um povo – do povo de Deus –, não é um percurso caótico, mas organizado, em função de um sentido... E aqui, em que bases entabular diálogo entre sinodalidade e estrutura canônica? Esta dá conta da sinodalidade? Precisaria ser atualizada e em que? Como poderia auxiliar o povo de Deus em sua missão? Depois de 60 anos do decreto conciliar Presbiterorum Ordinis, como poderia ou deveria o segmento ministerial dos presbíteros conjugar sinodalidade e direito canônico? Como implementar diálogo/entendimento entre dimensão jurídico-canônica e envio evangelizador?
Ecoteologia (No 331, maio-ago./2025)
- Ecotheology (May-Aug./2025)
- Entrega de textos até 31/03/2025
- Delivery of texts until 2025/03/31
Habitar a Terra. Ser parte da Terra. Não poucos afirmam que o habitar sabiamente a Terra é a possibilidade e o desafio da humanidade hoje e no futuro... Nesse rumo e em sintonia com o Papa Francisco, em que pode contribuir a ciência teológica? Há razões para os seres humanos serem agradecidos, parceiros, cuidadores da Mãe-Terra (Casa Comum)? Como contribuir para o discernimento das causas da crise ecológica e caracterizá-la? Na evidência de que tudo (a vida) está interligado, o que se poderia ou se deveria aprender de outros saberes, de outros campos da ciência humana? Por que e como somos convocados à corresponsabilidade, à participação no habitar e cultivar a Terra (deixando a marca do Espírito)? Que estilo de vida cristão/católico pode ser prospectado e idealizado?
Humanismo cristão e diálogo cultural (No 332, set.-dez./2025)
- Christian humanism and cultural dialogue (Sept.-Dec./2025)
- Entrega de textos até 31/07/2025
- Delivery of texts until 2025/07/31
Estudiosos da cultura atual indicam o agigantamento do subjetivo e sua afirmação como instância da verdade. Autorreferencial, instaura individualismo e solidão. Carece de afetividade, interação e transcendência. Se esta é uma constatação marcante, o que leva pessoas a fixações, a criar ídolos, a colocar-se como referência inquestionável, a constituir o mix de informações que lhes convém? Se for o caso, que circunstâncias contribuem para esta tendência? A partir do legato teológico, como fundamentar a dignidade humana, sua individualidade e sociabilidade? Como reapresentar a fé cristã no Deus uno e trino, no contexto presencial e virtual, repercutindo nas relações interpessoais e interculturais? Como recolocar diretrizes éticas, particularmente em relação ao diferente, ao injustiçado, ao pobre, ao excluído?
Obs.: Condições para submissão: <https://revistaeclesiasticabrasileira.itf.edu.br/reb/about/submissions>.