O Sínodo para a Amazônia em perspectiva decolonial
DOI:
https://doi.org/10.29386/reb.v82i321.3936Resumo
Objetivo deste artigo é uma releitura do Sínodo da Amazônia numa perspectiva decolonial latino-americana, com o propósito de detectar elementos para um paradigma missionário “ao reverso”. O Sínodo representou o ponto de chegada do percurso empreendido pela Igreja da Amazônia após o Concílio e Medellín, na busca de uma atuação encarnada e libertadora. Representou também o ponto de partida, no intento de indicar novos caminhos para a ação da Igreja, novas práticas de libertação descolonizada e profética, diante dos desafios atuais. O evento sinodal, marcado por debates participativos e diálogos abertos, tinha como pano de fundo a ecologia integral e, como exigência, a conversão e a reforma estrutural da Igreja. Esse caminho apontou para quatro elementos “decoloniais” fundamentais: a irrupção do “outro” como sujeito; o processo de desprendimento e abertura; o significado geopolítico da fronteira; as perspectivas decoloniais globais.
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